As Montanhas Mágicas não são "só" um território. Mais do que tudo, mais do que nunca, as Montanhas Mágicas são as pessoas que as habitam. É essa a marca principal da ADRIMAG, bem explícita no logotipo que nunca quisemos alterar ou reformular, ao longo dos nossos 30 anos de existência e que este ano assinalamos. Nesse logotipo, a paisagem compõe um rosto. Foi esse, desde o início, o nosso foco, o nosso desígnio. Nenhum território progride, evolui, sem esse dado imprescindível e basilar: AS PESSOAS.
Nesse sentido, e ainda com uma pandemia presente, dedicamos esta edição ao trabalho continuado dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social de 4ª Geração coordenados pela ADRIMAG, nos seis territórios que estes abrangem: Arouca, Castelo de Paiva, Castro Daire, São Pedro do Sul, Sever do Vouga e Vale de Cambra, cujos presidentes de câmara quisemos ouvir, relativamente ao impacto do trabalho das diversas equipas nos seus municípios, assim como as suas perspetivas de futuro, no que concerne ao contributo que estes projetos podem dar, no sentido da melhoria de vida das comunidades em que estão inseridos.
Cumprindo as sucessivas normas sanitárias em vigor, procedendo a todas as adaptações possíveis e fazendo uso de uma criatividade sem precedentes, os CLDS 4G coordenados pela ADRIMAG tiveram sempre bem presente o seu e nosso foco: AS PESSOAS. Por isso, nos seus diversos raios de ação, os nossos Contratos Locais de Desenvolvimento Social continuaram a fazer o que fazem melhor: agiram, fizeram acontecer, não se resignaram às circunstâncias excecionais que atravessámos. Apoiaram as famílias, foram sempre uma palavra amiga e disponível para os idosos em isolamento, acompanharam as pessoas em situação de desemprego, desenvolveram iniciativas de índole ambiental, foram sinal de futuro e de esperança para as crianças e para os jovens. Uma enumeração que constituiria, por si só, todo o editorial. Mas, melhor do que essa enumeração, serão as páginas que se seguem, com alguns exemplos do que foi possível fazer acontecer nos seis concelhos, não obstante o contexto pandémico e tudo o que o mesmo implicou.
Tempos desafiantes e difíceis têm em si a particularidade de nos fazer medir bem a matéria de que somos feitos e de procurarmos estar à altura das circunstâncias enquanto indivíduos, enquanto coletivo. Na ADRIMAG, a celebrar 30 anos num ano atravessado por uma pandemia, este tempo é o de contemplarmos (orgulhosos) o passado e de olharmos (esperançosos) o futuro. Sempre com o nosso foco bem presente: AS PESSOAS. Foi por isso que tudo começou há trinta anos, no dia 27 de agosto de 1991. É por isso, também, que a ADRIMAG continuará!
Com um forte abraço e votos de muita saúde,
Até breve!
João Carlos Pinho
Nota: A revista em formato papel já se encontra disponível gratuitamente nos locais habituais (Sede da ADRIMAG e Postos de Turismo dos 7 municípios).
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